Semeando Educação

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domingo, 18 de abril de 2010

Dia do Índio (Vamos comemorar?)


POR QUE NÃO FAZERMOS UMA GRANDE FESTA?
(O IMPORTANTE NÃO É O QUE PENSAMOS SER, MAS O QUE SOMOS!)


Temos algumas coisas que jamais podem ser esquecidas:

1. A experiência de Mendel como contribuição genética, onde hoje, meio há tantas tecnologias e descobertas, ainda consideramos significativa, sua busca pelo conhecimento, a capacidade de descobrir e pesquisar mesmo com poucos recursos ou quase nada e o exemplo de que a formação é fundamental e nunca tardia, como referência maior;

2. A genética da população brasileira, o que nos torna uma miscigenação (mistura de raça), a qual, uma delas, a raça indígena.

Portanto, acredito que não somente devemos comemorar o dia do índio, longe de velhos conceitos e apetrechos, mas sim, respeitar nossas particularidades cotidianas: brincos, piercings, cordões, pulseiras, anéis e tatuagens como manifestações genéticas, oriundas dos costumes de nossos velhos guerreiros.

O inportante não é o que pensamos ser, mas o que somos!

Romualdo Caetano
Questões para avaliar o aprendizado:

1. Construa sua arvore genealógica até os seus bisavôs paternos e maternos, especificando suas principais manifestações fenotípicas.



2. Sobre Mendel, falando de contribuições e exemplos de vida, o que voce considera mais importante? Utilizando um exemplo do seu cotidiano, justifique sua resposta.


3. Baseados no seu conhecimento genético em relação a genótipo e fenótipo, as atitudes de parte da população em relação ao uso de alguns objetos relacionados no texto, voce considera uma herança genética da raça indígena, fruto da miscigenação manifestada em nossa geração, na qual voce também faz parte? Justifique sua resposta.


Observação: Voce pode comentar as respostas dos seus colegas de turma e não esqueça de especificar os seus dados.

sábado, 17 de abril de 2010

DIVERSIDADE DO MICROMUNDO

A diversidade do micromundo



Romualdo Caetano Barros



Resumo


Há milhares de anos, inclusive, antes de Cristo, os microorganismos vêm causando medo e desafiando a humanidade, a qual busca proteção. Já chegamos a pensar na possibilidade desses seres esta vindo de outros planetas ou serem mazelas trazidas com castigo. No entanto, a humanidade progrediu nos estudos de ciências e muitas descobertas contribuíram para o conhecimento, embora os desafios continuem por conta das mutações, e algumas formas adaptativas, que vem causando doenças ao longo da existência humana.



Amabis destaca que


Há menos de 400 anos, um vasto mundo novo foi descoberto pela humanidade: o mundo microscópico. Em vez de chegar a ele abordo de caravelas, os pesquisadores pioneiros foram transportados pelas lentes de seus rudimentares microscópios. Hoje os sucessores dos primeiros microscopistas utilizam aparelhos altamente sofisticados, com os quais conseguem visualizar até mesmo a imagem do átomo. (Amabis, 2004, p.90).

Esses avanços possibilitaram a descoberta dos seres microscópios, até então invisíveis, abrindo caminhos a novas pesquisas. Vale ressaltar que todos esses acontecimentos trouxeram à humanidade muitas conseqüências boas, inclusive, a forma de combater doenças letais e marcantes a determinadas épocas e locais.


Por outro lado, trouxeram aos pesquisadores e à ciências meios para superar as inquietudes à busca de encontrar possíveis soluções para eliminar determinados agentes causadores (inseticidas), proteger-se (vacina) e o tratamento (medicamentos), e enfrentar a Pandemia, epidemia e endemia.


Palavras-chaves: Diversidade, Microorganismos, pandemia, epidemia, endemia, vírus, vacina, imunização.



Abstract


 
1. INTRODUÇÃO



“O essencial é invisível aos olhos” , segundo Antoine de Sant Exupéry. Liricamente podemos afirmar o quanto o mundo à nossa volta continua invisível aos nossos olhos, inacessível aos nossos sentidos, mesmo depois de tantas descobertas e tantos instrumentos ópticos.

Para falar dessa realidade, marcada pelo surto de H1N1 ((Influenzavirus A) . Bem como, dengue, rotavírus e outras viroses in foco, as quais continuam afetando a coletividade, por conta dos contrastantes ambientes habitados e hábitos higiênicos.

Este artigo será dividido em quatro itens: Microorganismo intracelular e sua forma reprodutiva como manifestação do ciclo vital, As doenças que mais desafiaram ou desafiam a humanidade, vacinas e as pesquisas em nosso cotidiano. Tudo isso a busca de levar aos educandos, educadores e leitores a possibilidade de conhecer a realidade histórica da diversidade do mundo microscópio.


Como diversidade, gostaríamos de mostrar, a variedade de formas de vidas existentes, assim como fazer lembrança de que estamos inseridos em uma região, considerada de maior biodiversidade do planeta. Porém, desconhecida e muito menos pesquisada por nós povos amazonidas.


O micromundo está relacionado à vida microscopia, os microorganismos, às bactérias, protozoários, fungos e vírus, onde aqui destacaremos em especial. Atualmente o vilão da história, causador de diversas viroses no século XX e XXI, dizimando muitos seres humanos.

1- Microorganismo intracelular e sua forma reprodutiva como manifestação do ciclo vital.



Os microorganismos considerados intracelular, na verdade são parasitas da célula. Segundo Amabis,

Os estudos detalhados da estrutura dos vírus, a partir da década de 1950, mostrou um fato surpreendente: eles não apresentam célula na sua constituição, isto é são acelulares. Será que estas descobertas enfraquecem a teoria celular? Os cientistas acham que não, pois todos os vírus precisam necessariamente invadir uma célula viva para produzir novos vírus. Em outras palavras, os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios. Se não encontrarem células vivas onde possam reproduzir, eles não realizam nenhuma atividade vital. Isso só confirma que as atividades essenciais à vida ocorrem somente dentro de células vivas. (AMABIS, 2004, p.93)

Os vírus não conseguem reproduzir-se sem que tenha uma célula viva. Não são multicelulares, nem unicelular vírus não tem célula. Na verdade são verdadeiros parasitas capazes de sofrer mutações e provocarem doenças aos seres vivos

2- As doenças que mais desafiaram ou desafiam a humanidade.


A gripe espanhola, também conhecida como gripe pneumónica, foi uma estirpe de gripe aviária atipicamente severa e letal, que matou entre cinquenta a cem milhões de pessoas em todo o mundo ao longo de cerca de um ano (1918 e 1919). Pensa-se que tenha sido a mais mortífera das pandemias da história da Humanidade. Foi causada pelo subtipo H1N1 do Influenzavirus A.


Segundo Canto “O substantivo “vírus” vem do latim, que significa veneno”. Além de aproximadamente cem tipos de resfriados existentes, dos quais ao longo da vida adquirimos mais ou menos cinquenta por cento, destacamos outras doenças: Aids, sarampo, caxumba, hepatite, febre amarela, dengue, catapora, varíola, raiva e poliomielite. Dessas algumas são transmitidas diretamente outras através de agentes transmissores, como é o caso da dengue.

3- Vacinas.

As vacinas são produtos biológicos que protegem os indivíduos contra certas doenças. Podem ser fabricadas a partir de partes dos microrganismos que estimulam o seu organismo a constituir sua proteção.


Quando o indivíduo é vacinado, ou seja, “imunizado” , o seu organismo tem a capacidade de prevenir a doença. O organismo do paciente desenvolve proteínas protelaras chamados “anticorpos” que destroem o microrganismo.

O organismo pode guardar na memória como produzir esses anticorpos durante muito tempo, muitas vezes a vida toda. Desta forma, se o paciente estiver exposto novamente à doença, os anticorpos serão capazes de inibir os microrganismos antes que eles encontrem uma formo de causar a doença.

O termo “Vacina” vem do latim vaccina, referente à vaca. Usava-se esta palavra para designar a varíola bovina, que, quando infectava os seres humanos, tinha um desenvolvimento relativamente brando e os deixava parcialmente imunizado contra a varíola humana. Baseado nisso o médico inglês Eduard Jenner elaborou as primeiras formas de imunização contra a varíola em 1798. Em 1880, o francês Louis Pasteur aprimorou a idéia de Jenner, aplicando-a a outras doenças, e sugeriu o nome de vacina.

Essas descobertas, certamente foram de grande contribuição à humanidade. Sem sobra de dúvidas milhares de pessoas foram e ainda continuam sendo protegidas. A profilaxia ainda continua sendo o melhor remédio, mais barato e eficiente.

4- As pesquisas em nosso cotidiano.

Alexandre Fleming ao descobrir o primeiro antibiótico a (penicilina), trouxe a solução para um problema do século, fazendo assim uma das maiores descoberta, e ainda continue sendo grande motivador a profissionais que dedicam grande parte de sua vida em busca de novas descobertas, para combater certos tipos de doenças. Na atualidade, o mundo todo investe em pesquisas, são inúmeros os laboratórios e as descobertas, graças é claro, ao grande desenvolvimento tecnológico, que trouxe equipamentos capazes de contribuir.


Considerações finais

A Natureza deu-lhes frutos sem forma própria, demonstrando que a ausência de simetria, também pode produzir beleza. Já reparou quão belo é o mundo microscópico? Quão significativo é entender o micromundo? E quais os perigos que nos oferecem?


Vivemos movidos pelas inquietações, e somos um produto de tudo que vivenciamos. Neste sentido, quanto mais acumularmos conhecimentos sobre determinadas espécie, maior possibilidade de domínio à sobrevivência. Nosso sistema imunológico deve ser cada vez mais fortalecido e nossos conhecimentos desenvolvidos. Portanto, não podemos parar, até porque em tão pouco tempo descobrimos muitas coisas, mas poderíamos ter descoberto mais, se ao longo da nossa história tivéssemos coragem de dedicar-nos à pesquisa.

Espero poder contribui com vossos conhecimentos e lembre-se, sua contribuição será de suma importância para melhorar minhas produções e essenciais às futuras gerações. Sou eterno defensor da forma profilática, onde devemos prevenir-se de tudo.



REFERÊNCIAS



AMABIS, José mariano. Biologia. 2ed. São Paulo: Moderna, 2004.



CANTO, Educardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano. 3ed. São Paulo: Moderna, 2009.



SAINT EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno Príncipe. 48 ed. Rio de Janeiro: Agir, 2004.



www.comerciarios.com.br/Saude/vacinas.htm/14 de abril de 2010



Questões para avaliar a aprendizagem:
1- Estabeleça as diferenças entre endemia, pandemia e epidemia;
2- Profilaxia são medidas preventivas. Qual a principal medida mencionada no texto? Justifique sua resposta.
3- Após leitura e o vídio, o que mais chamou sua atenção sobre o assunto? Comente, voltado à sua realidade, exemplificando fatos ocorridos na sua família (Descreva o fato).


Aula sobre alimentos fermantados

Meio há tantos recursos tecnológicos às vezes é necessários criar momentos privilegiados de aprendizagem, voltados ao nosso cotidiano.






São momentos inesquecíveis para nossos educandos, dinamicos e saborosos. A aula terminou em um belo lanche com a participação e a colaboração de todos.